quarta-feira, 1 de julho de 2020

No elevador, Sarí Corte Real apertou botão da cobertura, diz perícia do IC

Foto Folhapress / Carlos Ezequiel Vannoni
A perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) no edifício de onde o garoto Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos, caiu e morreu, dia 2 do mês passado, constatou que Sarí Corte Real apertou o botão da cobertura, antes de deixar a criança sozinha no elevador. Fontes ouvidas pela reportagem, que tiveram acesso ao laudo pericial, apontaram outra conclusão importante: não houve participação direta de ninguém na queda de Miguel, depois que o menino desce do elevador no 9º andar.

 O documento, com mais de 80 páginas, foi entregue ao delegado Ramon Teixeira, na noite da última sexta-feira. Hoje o delegado deverá apresentar a conclusão do inquérito, após 30 dias de investigação.

 A conclusão da perícia descontroi a declaração prestada por Sarí Corte Real. Em depoimento à polícia, na última segunda-feira, ela negou ter apertado o botão da cobertura. Na Delegacia de Santo Amaro, ao ficar frente a frente com Mirtes Souza, a mãe de Miguel, Sarí também garantiu que não havia apertado a tecla do equipamento.
Sarí Corte Real mora no 5º andar do Edifício Píer Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas e localizado no bairro de São José, Centro do Recife. Ao descrever todos os passos dados por Miguel, depois que ele é deixado sozinho no elevador, a perícia mostrou que o equipamento desce até o 2º andar. A porta se abre, mas Miguel não sai. Depois, o elevador sobe direto para o 9º andar, justamente onde o garoto desce.

POR PORTAL PE10

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